Resiliência como abrigo: interlocuções arquetípicas maternas com a espiritualidade no cuidado das crianças portadoras da Síndrome Congênita pelo Zika Vírus na Paraíba
Palavras-chave:
interlocuções arquetípicas maternasSinopse
O Livro aqui apresentado tem como objetivo compreender como as mães da presente investigação acolhem-se sob a resiliência através da expressão de suas interlocuções com a espiritualidade, contemplando aspectos práticos como os socioeconômicos e aspectos subjetivos como a experiência do sagrado.
O interesse pelo tema surgiu a partir da repercussão midiática, local, regional e nacional, sobre a suspeita da associação do Zika Vírus com a microcefalia, como também pela experiência profissional, vivida com as mães de crianças portadoras da Síndrome Congênita pelo Zika Vírus, e também por conversas informais, que me levaram a perceber a espiritualidade presente em suas falas, mesmo naquelas mães declaradas sem religião.
Nossa pesquisa tem característica transdisciplinar e parte dos dados empíricos coletados da área da saúde com mães das crianças microcefálicas decorrentes da Síndrome Congênita pelo Zika Vírus, atendidas no Serviço de atendimento multiprofissional as crianças microcefálicas e seus familiares, do Hospital Universitário Lauro Wanderley-HULW.
A epidemia de Zika (patologia transmitida pelo mosquito Aedes aegypti), iniciada no Brasil em 2015, sendo considerada um dos maiores problemas de saúde pública das últimas décadas, trouxe consigo desafios à comunidade científica, aos profissionais de saúde e às instituições governamentais.