Crescimento, produção, trocas gasosas e qualidade pós-colheita de Beta vulgaris L. em função de doses de ácido ascórbico e de lâminas de irrigação
Palavras-chave:
Beterraba, Lâminas de irrigação, Solutos orgânicos, EcofisiologiaSinopse
A beterraba (Beta vulgaris L.) é uma cultura de crescente demanda, no entanto, o fator disponibilidade hídrica é determinante em sua produção. Estratégias fisiológicas que visem o uso do recurso hídrico limitado de forma mais eficiente, é indispensável, sendo o uso de antioxidantes como o ácido ascórbico uma opção. Objetivou-se avaliar o crescimento, a produção, as trocas gasosas e a qualidade pós-colheita da beterraba em função de doses de ácido ascórbico e de lâminas de irrigação. O experimento foi conduzido em condições de ambiente protegido no Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal da Paraíba, Areia, Paraíba, Brasil, em delineamento experimental de blocos casualizados, com cinco doses de ácido ascórbico (0,00; 0,29; 1,00; 1,71 e 2,00 mM) e cinco lâminas de irrigação (40,0; 51,6; 80,0; 108,4 e 120,0% da evapotranspiração), combinadas segundo a matriz experimental Composto Central de Box, totalizando nove tratamentos, com três repetições e três plantas por parcela. Foram realizadas as análises de crescimento, trocas gasosas, clorofilas, fluorescências, produção e pós-colheita. Os dados foram submetidos a análise de variância, de regressão e as avaliações repetidas no tempo por modelo misto. Foram estimados coeficientes de correlação de Pearson nas variáveis ecofisiológicas. As doses de ácido ascórbico nas maiores lâminas de irrigação não expressaram significâncias no crescimento, trocas gasosas, clorofilas, fluorescências e na produção, apenas na qualidade pós-colheita. As maiores lâminas de irrigação incrementaram a produção, no entanto, reduziram índices ecofisiológicos que se correlacionam. Concluiu-se que o crescimento e a produção de beterraba aumentam com as maiores lâminas de irrigação independentemente da aplicação de ácido ascórbico, que influencia a massa foliar isoladamente. As correlações ecofisiologicas são significantes. Doses de ácido ascórbico nas menores lâminas, aumentam a qualidade pós-colheita de beterraba.